domingo, 17 de julho de 2011

Pastor evangélico é condenado à morte no Irã por não renunciar a sua fé


O condenado se converteu ao cristianismo quando ainda era adolescente e, com seu trabalho evangelístico, levou outros mulçumanos a mudar de religião

De acordo com uma cópia do veredito da Suprema Corte do Irã, obtido por um grupo de ativistas do direito de religiosos, o pastor evangélico Yousef Nadarkhani, acusado de apostasia, pode ser executado caso não renuncie à sua fé.
Segundo a Organização Não Governamental (Ong) Christian Solidarity World, Nadarkhani, que é iraniano, foi preso em 2009 e condenado à morte no fim do ano passado, sob a condição de ter sua pena revogada se optasse por renegar sua fé. A possibilidade de que isso ocorra, no entanto, é pouco provável, garantem pessoas próximas ao pastor.
Nadarkhani se converteu ao cristianismo quando ainda era adolescente e, com seu trabalho evangelístico, levou outros mulçumanos a mudar de religião.
Recentemente, o Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu uma nota sobre o caso com as seguintes observações: "Estamos consternados com os relatos de que os tribunais iranianos estão exigindo que Yousef Nadarkhani abdique de sua fé ou enfrente a pena de morte por apostasia, uma acusação com base em suas crenças religiosas. Se realizada, seria a primeira execução por apostasia no Irã desde 1990. Ele é apenas uma das milhares de pessoas que enfrentam perseguição por suas crenças religiosas no país, incluindo os sete líderes da comunidade Baha'i, cuja prisão foi aumentada para 20 anos e  que foram açoitados em público por causa de sua fé."
Grupos cristãos e de direitos humanos dizem que a apostasia não é um crime previsto na lei iraniana. "De uma perspectiva dos direitos humanos, não se pode criminalizar a escolha de alguém por determinada religião, muito menos executá-lo por isso", diz Hadi Ghaemi, diretor-executivo da Campanha Internacional para os Direitos Humanos no Irã.

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