
“Quando estava entre os 4 e 5 anos de idade, minha mãe alugou um espaço em nosso quintal, para ser a casa dos encostos. Assim, desde pequena me via envolvida com eles. Por conta disso, eu era uma criança totalmente perturbada. Eu via o diabo sempre em meus sonhos. Fui até levada ao psiquiatra.”
Adriana conta que seus pais expulsaram a mãe de encosto após uma briga que tiveram. “Naquela mesma semana, minha mãe morreu vitimada por um derrame cerebral. Meu pai, por sua vez, foi definhando até morrer”, recordou-se.
Após a morte dos pais, Adriana e sua irmã Solange, na época com 6 e 10 anos, respectivamente, foram morar com uma tia, mas, para piorar o sofrimento, o tio abusava sexualmente delas. “Não contamos para nossa tia porque não tínhamos para onde ir. Minha irmã sofreu ainda mais, pois, além de tudo, tinha que fazer todas as tarefas de casa no lugar da minha tia. Meus tios eram religiosos, todos os domingos nós íamos à missa”, disparou a bancária.

O tempo passou e nada mudou na vida de Adriana (foto ao lado). Ela começou a buscar nas noitadas coisas que a fizesse esquecer a amargura em que vivia. “Eu cresci uma pessoa muito vazia, saía todos os dias tentando preencher esse vazio. Ia para baladas, traficava drogas e me prostituía. Na verdade, eu queria uma vida de glamour. Minha irmã chegou a dizer que tinha nojo de mim, pois eu havia me tornado uma pessoa insuportável”, contou.
“Quando cheguei à igreja, eu estava desenvolvendo sintomas de depressão. Já havia tentado o suicídio, tomado vários remédios. Na primeira vez que entrei na IURD, uma moça me deu uma Bíblia e eu já percebi a diferença. Vi amor nas pessoas, coisa que não tinha no mundo”, enfatizou a jovem.

Durante o programa, bispo Macedo perguntou à jovem se foi fácil receber o Espírito Santo. “Não, bispo”, respondeu. “A pessoa tem que querer e tomar atitude. Tive que arrancar o sentimento para ter a minha salvação. Só depois de dois anos buscando, lutando que recebi o selo com o Espírito Santo”, destacou Adriana.
Hoje, com a vida completamente transformada e uma conduta exemplar, Adriana afirma que conquistou o amor e o carinho da irmã e o respeito de seus familiares. “Eu tinha vergonha dela. Ela se orgulhava de coisas que eu repudiava. Hoje, ela se comporta de forma decente. Eu não tinha família, mas, agora, eu posso falar que tenho uma irmã que me ajuda espiritualmente”, contou a irmã Solange Fernandes (foto acima).
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