quinta-feira, 22 de março de 2012

Líder islâmico quer destruição de igrejas cristãs em países árabes


O sheik Abdul Aziz Bin Abdullah (foto), o “grande mufti” da Arábia Saudita – um dos graus máximos da hierarquia islâmica e tido como incontestável –, declarou recentemente à imprensa achar necessário destruir todas as igrejas em países árabes. 

Uma das atribuições do mufti é a interpretação oficial da Sharia, a lei islâmica. Quando questionado sobre a situação do Kuwait, cujo parlamento determinou que nenhuma igreja deveria ser construída no país, o sheik foi mais longe e declarou que “o Kuwait é parte da Península Arábica, portanto é necessário destruir todas as igrejas do país”. Para isso, baseou-se no Haith, conjunto de leis e relatos históricos sobre a vida do profeta Maomé, que teria dito não poder haver duas religiões na região. Somente o islamismo seria permitido.
A declaração é perigosa, pois Abdullah é muito influente em sua religião e para seu povo, tido como irrepreensível por seu país, sua nação e até por instituições.



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