A ingestão de álcool associada ao sexo casual é uma combinação perigosa, segundo um estudo que será publicado na edição de janeiro do periódico Addiction – especializado em trabalhos sobre substâncias que levam à dependência química. A pesquisa confirma algo que outras já haviam comprovado: quanto mais bebida alcoólica uma pessoa ingere, mais chances ela tem de apresentar um comportamento de risco, como uma relação sexual desprotegida, por exemplo.
Consumo de álcool favorece sexo sem proteção, diz estudo.
Pesquisa ajuda a explicar por que as pessoas adotam esse tipo de comportamento, mesmo sabendo dos riscos de contrair o vírus da aids ou uma gravidez indesejada.
Os cientistas reuniram os resultados de 12 testes que mensuraram a relação causa e efeito entre o consumo de álcool e o sexo sem proteção. Eles dividiram os participantes da pesquisa em dois grupos aleatórios: um consumia álcool, o outro não. Após isso, avaliaram a intenção dos voluntários de ter relações sem proteção.
Pesquisa ajuda a explicar por que as pessoas adotam esse tipo de comportamento, mesmo sabendo dos riscos de contrair o vírus da aids ou uma gravidez indesejada.
Os cientistas reuniram os resultados de 12 testes que mensuraram a relação causa e efeito entre o consumo de álcool e o sexo sem proteção. Eles dividiram os participantes da pesquisa em dois grupos aleatórios: um consumia álcool, o outro não. Após isso, avaliaram a intenção dos voluntários de ter relações sem proteção.
O teste comprovou que, quanto mais bebida alcoólica os participantes do estudo ingeriam, maior era a vontade de fazer sexo sem proteção. O aumento do nível de álcool no sangue em 0,1 miligramas por mililitro tinha como consequência um acréscimo de 5% na propensão de ter sexo desprotegido.
Alternativas para inibir o comportamento de risco
Apesar de no Brasil e em países do primeiro mundo a incidência das doenças sexualmente tramissíveis (DSTs), como a aids, manter-se estável, tal constatação deve levar as autoridades de saúde pública a encontrar novas alternativas para prevenir esse tipo de comportamento de risco.
Segundo o coordenador da pesquisa, J. Rehm, do Centro de Dependência e Saúde Mental do Canadá, é importante descobrir meios de inibir condutas que levem ao aumento da transmissão das DSTs.
"Este estudo ajuda a explicar por que as pessoas adotam esse tipo de comportamento, mesmo sabendo dos riscos: o álcool influencia no processo de decisão. De hoje em diante, os programas de prevenção de aids devem levar em conta os resultados desta pesquisa,” declarou Rehm.
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