domingo, 29 de setembro de 2013

JOÃO CAPÍTULO 7: Se não dá na Judeia, vamos para a Galileia


Você deve ter percebido aqui que os próprios irmãos de Jesus não criam n’Ele; que o povo ainda estava bem dividido sobre quem Ele era, se o Messias ou um maluco qualquer; que Ele, tendo dito no capítulo anterior que era o Pão da vida, agora diz que também tem a água viva, o Espírito Santo, para quem crer n’Ele; e que os líderes religiosos estão cada vez mais irados com Ele.

Mas não é nesses pontos que eu quero focar.
Uma coisa nos chama a atenção à maneira como o Senhor Jesus lidou com a ameaça de morte que recebeu dos judeus no capítulo 5. Lembre-se, Ele curou um homem no sábado e por isso foi acusado de desobedecer a Lei de Moisés. E por isso o capítulo 7 já começa dizendo:
Depois disso, Jesus começou a andar pela Galileia; Ele não queria andar pela Judeia, pois os líderes judeus dali estavam querendo matá-lO.
Observe que apesar da ameaça, e de não poder andar livremente pela Judeia, Jesus não se escondeu em Nazaré, nem se fechou em um quarto com medo ou depressão. Antes, “começou a andar pela Galileia”. Continuou fazendo o Seu trabalho onde podia, como podia, para quem queria.
Quando nós não podemos fazer o que queremos e onde queremos, devemos fazer o que podemos, como e onde podemos.
Você deve ter percebido também que três vezes neste capítulo é mencionado que a “hora não é chegada”, ou seja, Jesus sabia que tudo tinha sua hora.
Mesmo assim, se não era hora de uma coisa, então era hora de outra — mas nunca hora de não fazer nada.
Precisamos desse discernimento. Precisamos saber fazer o que o agora nos permite, enquanto aguardamos o que só o depois nos permitirá.
É hora de você fazer o que, aí agora, onde está, com o que tem? Se não pode fazer o que gostaria, o que você PODE fazer?



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