Laura é uma jovem que terminou o seu noivado com um homem admirável. Ela nem sabe o motivo dessa decisão, tampouco compreende que o distanciamento foi acontecendo aos poucos, e de forma tão delicada, que, quando percebe, já se encontra longe demais dele. Laura passa a querer preencher essa falta, mas a sua tristeza, no fundo, é saber que o seu amor não está nos lugares onde procura. O dilema de Laura é tentar reencontrar o seu amado, que um dia foi desprezado, e que ela teme agora rejeitá-la.
Já havia passado muito tempo desde que terminara o namoro com o Beto. Faz mais ou menos 3 anos que não me envolvia com alguém. Precisava de um período calmo na minha vida. Aproveitei para me dedicar aos estudos, trabalhar, mas me bateu aquela carência típica de uma pessoa vazia.
Vazia de amor e atenção, certamente.
Em casa, a minha mãe só sabe falar: “Não se preocupe, que você é jovem e logo vai aparecer alguém para lhe preencher.” Cheguei até a acreditar nisso, mas não fazia mais sentido pra mim.
Até que um dia, participando de uma monitoria na faculdade, conheci um rapaz extremamente simpático. Ele havia terminado um namoro e parecia bastante carente também. Nós conversávamos sobre tudo, e vimos que tínhamos muita coisa em comum.
Dias depois, um amigo em comum nos convidou para participar de um evento. Eu fui e lá nos encontramos. Quando saímos, parecia que nos conhecíamos há muito tempo. É claro que isso foi um fator importante para começarmos um relacionamento, mas o fato de eu estar só e ele carente por causa da ex, foi o que pesou mais.
Nunca havia tido um namorado assim. Acho que você já deve ter me visto dizer isso antes. Não é que eu esteja repetindo, mas isso mostra que todas as pessoas têm qualidades muito boas e por isso não dá para dizer que nunca mais vamos encontrar alguém.
Nele, por exemplo, encontrei qualidades que jamais havia visto antes em nenhum outro. Desculpe se até agora você não sabe o nome dele, mas é que prefiro não mencionar.
Nós tínhamos um namoro normal, íamos ao cinema, a lanchonetes, restaurantes, saíamos com amigos e conversávamos muito, principalmente sobre o futuro. Eu imaginava tanta coisa!
Até que começamos a nos organizar para o Dia dos Namorados. Já estava próximo. Eu jamais havia passado esta data acompanhada. “Que azarada”, eu pensava... “Todas as minhas amigas passeando com seus namorados e eu sozinha, vendo filme na tevê ou cozinhando para a minha família...”
Porém, nesse ano foi diferente. O melhor e o pior ano da minha vida até então.
O dia 11 chegou e saímos para dar uma volta. Ele estava vestido com uma camisa xadrez e uma calça preta. Já eu usava vestido. Sempre achei feminino usar vestido. Sinto-me bem trajando este tipo de roupa.
Preparamos tudo: o que fazer no Dia dos Namorados, para onde ir, o que um gostaria de ganhar do outro, enfim.
Era um sonho! “Passar uma data tão especial ao lado de alguém mais especial ainda, é inacreditável!”, eu falava sozinha.
Mas o grande dia chegou, e com ele, uma terrível notícia.
Aguarde a continuação...
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