segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Nossa bússola interior


“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto…” (Lucas 4.1) O recebimento do Espírito Santo não significa dizer que a vida do servo de Deus será um “mar de rosas”. Na realidade, todos passamos por lutas e dificuldades e o sacrifício é individual, pois cada um deverá fazer o seu! E este sacrifício passa por:

(1) Área espiritual, que é a obediência e a submissão à Palavra ou orientação de Deus, registadas na Sua Palavra, a Santa Bíblia.

(2) O sacrifício físico, que é o negar-se a si mesmo, ou seja, afastar-se de influências ou até mesmo pessoas que o têm levado a cometer erros na sua forma de pensar, decidir ou agir. Quando fazemos o sacrifício físico resistimos às fraquezas, fantasias e manias que comprometem a nossa fé e salvação.

(3) Quando fazemos o sacrifício económico, de ficarmos totalmente na dependência de Deus, priorizando-O e colocando tudo aos Seus pés, como faziam antes na época bíblica.

Embora todos estes sacrifícios sejam para alcançar o batismo com o Espírito Santo, que é o Bem Maior, contudo, friso novamente: não devemos pensar que por apenas estarmos cheios do Espírito Santo, a nossa vida será um “mar de rosas”. Antes, o Espírito Santo conduzi-lo-á a experiências para ensiná-lo duas coisas básicas:

1ª Que quando Ele permite que passemos por momentos delicados, é para que conservemos a nossa salvação, pois quando não há lutas, provações, oposição, perseguições ou críticas por causa da nossa entrega total ou obediência a Deus, tendemos a acomodar-nos e a não perseverar.

2ª Que desta forma seremos instrumentos nas Suas mãos, e, para que isso aconteça, temos que ser levados aos desertos, ou seja, passar por momentos delicados em que, aparentemente, estamos sós. Porém, é nesses mesmos momentos que Deus está connosco, a segurar na nossa mão. É desta forma que venceremos tudo!

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